quinta-feira, 14 de junho de 2012

Gosto tanto da minha vida contigo
Que tenho medo de abrir os olhos
E de não estares
Que tenha sido um sonho que me veio
Salvar e que me manteve viva
No meio deste mundo que não gosto
Na maior parte dos dias
Dias vagos cheios de incertezas,
Cheio de grandes nadas
Pessoas previsíveis e entediantes
E depois existes tu
Mais que tudo, mais que nada
Maior do que todas as outras coisas
E o coração bate contra o meu peito
Bate tão depressa, que me salta
Pela boca, pelos olhos
Agarro-o com as minhas mãos e
Volto a colocá-lo no lugar
Para continuar a bater por anos e anos
Até se cansar r
Não abro os olhos, não quero arriscar
A acordar noutra vida, com outras pessoa
Que não seja esta, que não sejas tu.
Mais que tudo, mais que nada
Maior que todas as outras coisas.