quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Não há surpresas


Não há surpresas
Não há dúvidas, nem certezas
Uma noite é mais uma noite
E os dias normais de incertezas

O tempo não pode mudar nada
Ninguém o pode fazer
Não se sabe se a opção é errada
Nem nunca se vai saber

Não há surpresas
Quando cai o anoitecer
E não se faz o que é para fazer
Quando as pálpebras ficam presas
E se quer esquecer

Não há surpresas
O mundo avança na mesma direcção
Só há um relógio
Mesmo os que pensam que não

Só não há surpresas
Nada para ser reinventado
Nada que já não tenha sido feito
Sei que estás ao meu lado
E que o mundo não é perfeito

Não há surpresas
Mesmo quando não faz sentido
Quando se chocam  naturezas
Quando não se tem um amigo

Não há supresas
Mas podes ficar aqui comigo?

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